
“o homem é o lobo do homem” Thomas Hobbes
Acreditar no potencial humano sobretudo se torna uma tarefa fácil quando se levado em consideração esta afirmação Hobesiana. A disputa é uma característica intrínseca ao ser e ao mesmo tempo é o tumor que o mantêm distante do ser humano perfeito, um ser utópico e que é projetado a todo momento em símbolos figurativos de outros planetas (ets), divindades (deuses mitológicos, “pagãos” e “cristãos”), ou máquinas (robôs super inteligentes e convergentes), criações para acalentar os limites da imperfeição humana e como conseqüência de ser naturalmente mau o homem cria a instituição governamental.
Entretanto o direito do homem, em todos os casos, reduz-se à força; mas distingue dois momentos na história da humanidade: o estado natural e o estado político segundo Hobbes. No estado natural, o poder de cada um é medido por seu poder real; cada um tem exatamente tanto de direito quanto de força e todos só pensam na própria conservação e nos interesses pessoais. Para Hobbes, o homem se distingue dos insetos sociais, como as abelhas e as formigas; por isso, o homem não possui instinto social. Ele não é sociável por natureza e só o será por acidente.
Acreditar no potencial humano sobretudo se torna uma tarefa fácil quando se levado em consideração esta afirmação Hobesiana. A disputa é uma característica intrínseca ao ser e ao mesmo tempo é o tumor que o mantêm distante do ser humano perfeito, um ser utópico e que é projetado a todo momento em símbolos figurativos de outros planetas (ets), divindades (deuses mitológicos, “pagãos” e “cristãos”), ou máquinas (robôs super inteligentes e convergentes), criações para acalentar os limites da imperfeição humana e como conseqüência de ser naturalmente mau o homem cria a instituição governamental.
Entretanto o direito do homem, em todos os casos, reduz-se à força; mas distingue dois momentos na história da humanidade: o estado natural e o estado político segundo Hobbes. No estado natural, o poder de cada um é medido por seu poder real; cada um tem exatamente tanto de direito quanto de força e todos só pensam na própria conservação e nos interesses pessoais. Para Hobbes, o homem se distingue dos insetos sociais, como as abelhas e as formigas; por isso, o homem não possui instinto social. Ele não é sociável por natureza e só o será por acidente.

Para compreender como o homem se resolve a criar a instituição artificial do governo, basta descrever o que se passa no estado natural; o homem, por natureza, procura ultrapassar todos os seus semelhantes: ele não busca apenas a satisfação de suas necessidades naturais, mas sobretudo as alegrias da vaidade. O maior sofrimento é ser desprezado. Assim sendo, o ofendido procura vingar-se, mas - observa Hobbes, antecipando aqui os temas hegelianos - comumente não deseja a morte de seu adversário e deseja seu cativeiro a fim de poder ler, em seu olhar atemorizado e submisso, o reconhecimento de sua própria superioridade. Sob este prisma o homem é capaz de realizar feitos notáveis inclusive maiores que ele próprio, que transpassem as barreiras do possível realizável exatamente por tentar não superar a si próprio, mas para que se sinta livre da angústia do desprezo, abandono e solidão que o persegue inescrutavelmente desde sua concepção e sobretudo porque deseja ser e sentir – se amplamente superior a outro ser.
Mas onde entra a obscuridade nesta crônica? Exatamente por possuir uma parte obscura é que nos deixamos manter no obscurantismo, não apenas na ausência de luz, mas por permitir que tirem nossas iluminações nos deixando cegos ou no mais absoluto escuro em oposição a todo progresso intelectual ou material. Talvez a real inerência ao homem é a sapiência ou a capacidade de adquirir novas aptidões a partir de aptidões já pré-determinadas, aptidão que é engessada quando nos engajamos cegamente em cumprir com a vontade inexorável de uma alcatéia de lobos que transforma em alimento a incapacidade em conhecer o potencial incrível existente em todo ser humano, mesmo sendo seu próprio lobo.
Não se trata de uma crônica beligerante, tampouco uma crítica direta à maldade concernente e inata ao homem, mas uma reflexão precisa sobre os possíveis caminhos que um dia mesmo que ilusoriamente possa o homem escolher para si mesmo acreditando em seus potenciais e desacreditado de seus limites, pois ao sair do obscurantismo lhe ocorre um mundo de diferentes sabores, sensações e principalmente de iluminações que ele possa experimentar, não apenas a busca infrene pelo autoritarismo ou superioridade mas como um sinônimo de conversão onde o mal singular é convertido ao bem comum, pois se o mal é inevitável ao homem o bem é uma conseqüência inevitavelmente supreendente.
“bellum omnium contra omnes”. Ou seja “todos os homens odeiam-se naturalmente uns aos outros". Thomas Hobbes.
Mas onde entra a obscuridade nesta crônica? Exatamente por possuir uma parte obscura é que nos deixamos manter no obscurantismo, não apenas na ausência de luz, mas por permitir que tirem nossas iluminações nos deixando cegos ou no mais absoluto escuro em oposição a todo progresso intelectual ou material. Talvez a real inerência ao homem é a sapiência ou a capacidade de adquirir novas aptidões a partir de aptidões já pré-determinadas, aptidão que é engessada quando nos engajamos cegamente em cumprir com a vontade inexorável de uma alcatéia de lobos que transforma em alimento a incapacidade em conhecer o potencial incrível existente em todo ser humano, mesmo sendo seu próprio lobo.
Não se trata de uma crônica beligerante, tampouco uma crítica direta à maldade concernente e inata ao homem, mas uma reflexão precisa sobre os possíveis caminhos que um dia mesmo que ilusoriamente possa o homem escolher para si mesmo acreditando em seus potenciais e desacreditado de seus limites, pois ao sair do obscurantismo lhe ocorre um mundo de diferentes sabores, sensações e principalmente de iluminações que ele possa experimentar, não apenas a busca infrene pelo autoritarismo ou superioridade mas como um sinônimo de conversão onde o mal singular é convertido ao bem comum, pois se o mal é inevitável ao homem o bem é uma conseqüência inevitavelmente supreendente.
“bellum omnium contra omnes”. Ou seja “todos os homens odeiam-se naturalmente uns aos outros". Thomas Hobbes.
Por Anderson Fonseca.
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