Viver novas experiências é com certeza uma saída terapêutica, foi o sentimento que ficou caracterizado ao final de minha visita ao manicômio judiciário de Franco da Rocha ao se deparar com a condição e a variabilidade de comportamentos e reações dos internos e principalmente a minha.
A visita que foi cautelosamente estruturada física e psicologicamente pelo professor Cláudio Cobianchi e que me trouxe além de conhecimento prático um interesse ainda maior pela causa. Inicialmente havia o receio de não estar preparado para o que pudesse encontrar e apesar de toda a preocupação a esse respeito não havia a plena segurança de que esta experiência não me tocaria de forma tão agressiva.
A visita que foi cautelosamente estruturada física e psicologicamente pelo professor Cláudio Cobianchi e que me trouxe além de conhecimento prático um interesse ainda maior pela causa. Inicialmente havia o receio de não estar preparado para o que pudesse encontrar e apesar de toda a preocupação a esse respeito não havia a plena segurança de que esta experiência não me tocaria de forma tão agressiva.

Todavia a sanidade me parece um fio delgado uma vez em um momento estávamos em um mesmo rumo e agora o papel se inverte completamente, ele na posição de analisando e eu fazendo o estudo de seu caso.
Já na normativa II a experiência com um outro interno (e que nada demonstrava de doente crônico) onde ele tocando violão fazia sua terapia, talvez seja uma outra saída para a reabilitação psicossocial usar a música ou o instrumento musical como um objeto transicional winicottiano.
Definitivamente um trabalho que me deixou muito interessado e uma provavel linha a qual eu possa me dedicar.
Por Anderson Fonseca
para entender um pouco do que é a instituição manicomial recomendamos as leituras
Nenhum comentário:
Postar um comentário