terça-feira, 4 de março de 2008

Um ensaio sobre a idéia da manipulação

Máxima: " Tudo é manipulado"

Ensaio do pensamento: ir contra a mainipulação é simplesmente mais um fruto da mesma antagonista, pois ir contra é iniciar um novo conceito à partir de paramêtros já existentes na manipulação, sendo assim ir contra a manipulação nada mais é do que ser impelido a própria manipulação.


Contexto: Por meio da história homens (pensadores livres)inicam uma nova concepçaõ de pensamento para o mundo, onde seus parametros quebram todo contexto manipulado anteriormente, onde utilizar de meios manipulados podem nos garantir sim a liberdade de pensamento.

Somente os criadores de cada idéiua estão livres da manipulação, mas os seus seguidores ou são oportunistas, ou vítimas da manipulação, onde estas novas idéias se transformaram em uma outra ferramenta de manipulação.

3 comentários:

  1. O exercício da manipulação das mentes tem especial gravidade hoje por três razões básicas: 1) Continua orientando a vida para o velho ideal de domínio, que provocou duas matanças mundiais e hoje não consegue preencher nosso espírito pois já não podemos crer nele. 2) Impede de se dar uma reviravolta para um novo ideal que seja capaz de levar à plenitude de nossa vida. 3) Incrementa a desordem espiritual de uma sociedade que perdeu o ideal que perseguiu durante séculos e não consegue descobrir um novo que seja mais de acordo com a natureza humana.
    Se quisermos colaborar eficazmente a construir uma sociedade melhor, mais solidária e mais justa, devemos identificar as artimanhas da manipulação e aprender a pensar com todo o rigor. Não é muito difícil. Um pouco de atenção e senso crítico nos permitirá desmascarar as técnicas de conceitos que se estão cometendo e aprender a fazer justiça à realidade. Esta fidelidade ao real nos proporcionará uma imensa liberdade interior.
    Daniela

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  2. Vemos que por mais que cada individuo seja capaz ele não consegue ser auto suficiente, ou seja sempre esta dependente de um sistema, as vezes mascarados por interesses mesmo que incosciente, mas que nos reduz a alienação. O que vem de encontro com um trecho do texto "Trabalho e Alienação" de Aranha:
    Em todos os sentidos, há algo em comum no uso da palavra alienação: no sentido jurídico, perde-se a posse de um bem; para a psiquiatria, o alienado mental é aquele que perde a dimensão de si na relação com os outros; pela idolatria, perde-se a autonomia; segundo a concepção de Rousseau, o povo não deve perder o poder; a pessoa alienada perde a compreensão do mundo em que vive e torna-se alheia a segmentos importantes da realidade em que se acha inserida. Etimologicamente a palavra alienação vem do latim alienare, alienus, “ que pertence a um outro”. Alius é o outro. Portanto, sob deteminado aspecto, alienar é tornar alheio, transferir para outrem o que é seu.”
    Michele

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  3. “As revoluções acarretam um superdesenvolvimento mais amplo e mais racional das raças produtivas nas sociedades superdesenvolvidas de hoje, porém, revolução significaria a inversão desta tendência ou a eliminação do superdesenvolvimento e de sua racionalidade repressiva”. Herbert Marcuse

    Na tentativa de ser auto suficiente o ser passa por toda a sua existência suprimindo-se e sequer compreende que se trata de uma ferramenta, uma ferramenta que quanto melhor funciona mais se degrada até que sirva de parâmetro, ícone. Como um tumor ou um agente molestador que aprendeu corretamente o que lhe foi imposto e que agora replica com perfeição o único ensinamento que teve e que inevitavelmente lhe mantém vivo.
    A busca infrene pelo alento, alívio e pela louçania, coloca o ser sob um palco como uma marionete em um show, a reprodução de movimentos surpreendentes ilustram que talvez a marionete tivesse vida própria, mas ao final do show as palmas voltam-se àquele que a manipula, pois ele é o criador da ilusão.

    “Os homens não vivem sua própria vida, mas desempenham tão só funções preestabelecidas”. Herbert Marcuse

    Anderson

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