Quando nossas decisões são afetadas por temores, que não sabemos explicar, podemos pensar sobre uma construção de vida influenciada por valores morais.
Sabe quando ouvimos uma música e nos sentimos unidos a ela? ou quando lemos um livro e somos tomados por um preenchimento existencial à ponto de responder as lacunas de nosso viver?
Pois bem! tais vivências são resultado de uma resignificação do meu "EU" em mim.
A beleza da vida é uma completude de unir cada momento como um único momento, absorvendo delas toda sua essência por meio da reflexão, construindo uma nova percepção, tendo em volta de si um mundo mais colorido, pois o preto e branco é resultado de uma vida insossa, impelida a viver agitada, apressada, imediatista.
Então preste atenção! Preserve a calma, aprecie cada momento como o último.
e uma coisa é certa!Não sei como faremos isso, mas quando descobrir conte pra mim!!!
Lostresiano ( Ricardo)
"Mesmo quando tudo pede
ResponderExcluirUm pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
...O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência..."
Lenine
Algumas vezes é necessário recusar a pressa do mundo, "fazer hora" e olhar pra dentro... Nossa... será que dá tempo???
Nara
A pressa é do mundo e não sua!!! Quando vc vai se dar o luxo de ser feliz????
ResponderExcluirQuando somos donos do tempo!!!
Mas quando somos dono dele????
Sabe a música fundida na alma???
É quando a vida se funde ao nosso eu, na realização de algo novo, surpreendente, abrindo as janelas antes fechadas da existência, isso não é a resposta, apenas o inicio do caminho!!!
Ricardo(Lostresiano)
O tempo é tão só medida. Será que consigo amar, sair do nada, compor uma letra, escrever uma biografia, dormir, beber, sorrir, dançar, correr, viajar, comer, ter prazer, trabalhar, aprender a dirigir, aprender a aprender, cuidar da saúde com exercícios, estudar, brigar quando necessário, se calar se preciso e falar quando inevitável, ligar para um amigo, lembrar-se de aniversários, casamentos, conquistas, consolar a tristeza, partilhar da alegria, ler, comprar, ajudar alguém, me preocupar com a política, com minha conta no banco, com o fato de não ter conta, navegar, voar, assistir TV, ao filme, teatro, música, poesia, filosofia ufs
ResponderExcluirAcredito ser unânime a resposta. Mas é claro que sim, o grande barato de ter medidas de tempo é o de poder controla-lo como bem queira, é ter tempo para tudo e depois de tudo ainda ter tempo para fazer nada. É esquecer-se da chegada e curtir com toda fúria a caminhada, longa ou curta, mas sua, absolutamente sua e ao chegar ter disposição para voltar se necessário, pois você tem todo o tempo do mundo a seu favor, e se este é medido em ciclos, aproprie-se e faça dele apenas um dos milhares de ciclos disponíveis em sua caminhada.
Anderson(Lostresiano)
Apesar de nos sentirmos muitas vezes reféns deste (tempo) que deveria nos servir e não nos escravizar (como de fato muitas vezes ocorre no cotidiano) vejo a auto-percepção constante como propõe por exemplo a Gestalt Terapia de Perls, como um espaço para duvidar e refletir sobre quem é o dono de quem. Minha pergunta foi uma pergunta retórica “olhar para dentro, será que dá tempo?” Será que buscamos espaços para nos auto-observamos tanto quanto deveríamos? Abrimos espaços para “absorver cada momento como único” e para refletirmos sobre nossa caminhada? Adequar a percepção e direcionar a ação à necessidade mais urgente assim como experienciar as situações plenamente, me parece bastante razoável para saber utilizar o tempo a nosso favor.
ResponderExcluirMas é como equilibrar muitos pratos girando ao mesmo tempo com apenas duas mãos, afinal o homem é puro desejo, e este se vê diante de sua confusão de quereres em contrapartida às medidas de tempo e aos valores... O que de fato importa no espaço de vida de cada um? Está aí o ponto crucial...
Não há o que contestar Ricardo, o tempo é nosso, e cabe a nós usá-lo com o objetivo de nos trazer satisfação, mas também nos cabe o exercício de observar dentre tantos quereres aqueles que são os nossos desejos reais e não os desejos impostos pelo mundo aí fora como receitas prontas de felicidade, e que (para não perder o trocadilho) nos levam a perder tanto tempo... Como nos coloca Sartre, existir é inevitavelmente escolher em todo momento, é liberdade, e cada existência é resultado das escolhas feitas...
Finalizo com Drummond:
“Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida”
Nara
Estou adorando o caminho trilhado para o nosso tempo, leio palavras de equilibrio, domínio, direção, querer, controle, usar, escolher, que tal olhar pra trás na linha deste tempo, e ver o que sentimos???Ai quando sentir no hoje, terá fundido uma parte de sua existência a você, e verás ai o que fará no agora, esta busca pelo controle do tempo só virá quando definirmos o que trazemos de bagagem no tempo, pra podermos abrir mão das coisas que nos importamos, ou melhor as que nos dispertam profundos sentimentos, e ai dar o primeiro passo em direção a liberdade de uma escolha no tempo.
ResponderExcluirRicardo (Lostresiano)
O tempo é nosso aliado, quando o preenchemos com coisas sublimes à nossa alma, como fazermos sempre o que gostamos e não o que querem que façamos. Estamos à mercê de uma trajetória que não tem mais volta, portanto, cada segundo não voltará e aquele abraço não dado é de fundamental importância no nosso amigo. Cris Monica
ResponderExcluirEu ví um menino correndo, eu ví o tempo. Brincando ao redor do caminho daquele menino.
ResponderExcluirEu pus os meus pés no riacho e acho que nunca os tirei.
O sol inda brilha na estrada e eu nunca passei.
Eu ví um aluno crescer, virar homem intelectual e muito bonito, como passou depressa!!!!!!!!!!! Cris Monica!