sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Trabalhar é Viver?

Viver em um tipo específico de comunidade é uma tarefa difícil, mas aprendida lentamente ao longo do desenvolvimento pessoal. Esta tarefa se torna muito mais complicada quando somos inseridos em um ambiente ao qual não temos convivência.
Por “comunidade” compreendemos como pessoas que vivem em conjunto e tem propósitos em comum, seja cultura, objetivos e anseios semelhantes o que permite aos integrantes de uma comunidade identificarem-se e partilhar de um mesmo ideal.
Um fator essencial a vida em comunidade é o de saber se relacionar com o outro, dentro da família, na escola, com os vizinhos, enfim com todos os que de alguma forma fazem parte da nossa rotina e nos fornecem influencias positivas ou negativas.
Se submeter ao trabalho é ter de aprender de forma rápida e forçada a viver em um tipo específico de comunidade, na qual é necessário um tempo para adaptação, mas que tem também fator essencial à inteligência em relacionamentos. O trabalho não é somente parte determinante de nossas vidas, mas se coloca como parte de nossa identidade, quem dentro de uma empresa nunca ouviu falar no “Edilson ferramenteiro” ou “Antonio serralheiro”, a função ou o cargo que você ocupa te determina como membro integrante de uma comunidade, na qual não há separação das atitudes que você tenha dentro do trabalho para as que estão fora dele, uma pessoa desajustada fora do trabalho, também o será dentro dele.

A inteligência em relacionamentos 

Ser inteligente nos relacionamentos é identificar não o comportamento que uma determinada pessoa tem e que te irrita, mas o que em você é mobilizado quando se depara com este tipo de comportamento e a partir dele encontrar maneiras de neutralizar sua inquietação te obrigando a explorar formas de se relacionar com os companheiros de trabalho, de um modo que não tenha tentando antes. Esta simples atitude promove uma reviravolta e te coloca em estado de aprendizagem permanente, que como conseqüência facilita a pensar em várias saídas para grande maioria dos problemas especialmente os de relacionamentos.
Em situações de conflito você busca o responsável? De quem é a culpa? Com freqüência o analfabeto emocional faz esta pergunta e de forma automática sem pensar nas alternativas para solução do conflito, a na grande parte das vezes implanta um regra rígida e padrão para todo tipo de conflito e esquece que cada situação exige um tipo de solução.

E as regras, te irritam? Por quê? Qualquer que seja a regra, ela deve cumprir com o único propósito de melhorar os relacionamentos, você não concorda com as regras que teu superior lhe transmite? Porque não pensam juntos a melhor forma de estabelecer ou cumprir com a regra?
De qualquer forma, o trabalho constitui o homem como criador do próprio ambiente e o uso da inteligência emocional dentro dos relacionamentos torna a vida mais leve, e se o trabalho é inevitavelmente parte da vida, faça dele a melhor parte dela.

Postado por Anderson Lostresiano

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